Pode existir um grande problema quando decidimos por ajudar alguém. Sem querer, acabamos impondo nossa ajuda sem perguntar se o outro realmente quer ser ajudado. Assim, acabamos nos intrometendo na sua vida, tentando força-lo a fazer algo que nem sempre quer.

Além disso, precisamos nos certificar se o outro realmente precisa ser ajudado. Por vezes, dispendemos nossa energia, tempo e dinheiro para uma ajuda, quando nem sempre esta ajuda é necessária.

A ajuda pode ser caritativa ou autoajuda. A ajuda caritativa é aquela que fazemos sem pensar em qualquer recompensa ou reconhecimento, já a autoajuda é aquela que fazemos para dar um empurrão inicial às pessoas que necessitam retomar sua carreira profissional, abrir um novo negócio ou continuar seus estudos.

No caso da ajuda caritativa, quando feita, não se deve avaliar se valeu a pena ou não, mas no caso da autoajuda devemos controlar se o objetivo da ajuda está sendo atingido. Um exemplo: de nada vale pagar um curso para alguém que falte nas aulas ou não tem o mínimo de aproveitamento.

Para evitar frustrações não devemos esperar por reconhecimento ou agradecimentos, porque há pessoas que recebem ajuda e não sabem reconhecer e nem agradecer por atos generosos. Algumas agradecem com boa vontade, carinho e gratidão. Contudo, existem outras que recebem e nem procuram saber quem doou; que tanto faz como tanto fez. Essas pessoas são desprovidas de bons sentimentos; elas não sabem reconhecer e nem serem gratas pelos bons sentimentos recebidos.